quinta-feira, 4 de setembro de 2008

Curiosidades sobre o chiclete


Como surgiu o chiclete?

Essa é uma pergunta que ainda alimenta os curiosos de plantão... Se você sair por aí pesquisando sobre o tema, encontrará diferentes versões. Mas uma coisa é certa: muito antes do chiclete ser inventado, os seres humanos já mascavam vegetais.

Guia dos Curiosos conta assim esta história: "Em 1993, (...) o pesquisador sueco Bangt Nordqvist publicou um artigo científico no qual afirmava que a goma de mascar havia surgido muito antes. Ele encontrou no sul de seu país três pedaços de resina de bétula mascados por dentes humanos perto de ossadas da época da Idade da Pedra. Nordqvist afirma que o produto contém zilitol, um desinfetante usado para limpeza dentária que ajudava os homens primitivos a manter a arcada protegida.

Alguns historiadores dizem que essa foi uma descoberta dos índios da Guatemala, que mascavam uma resina extraída de uma árvore chamada chicle para estimular a produção de saliva durante suas longas caminhadas. Os maias, do sul do México, também conheciam a goma de chicle, que, ao que tudo indica, usavam para refrescar o hálito. A goma era extraída de uma árvore nativa do Yucatan e de outras partes do sul do México e do noroeste da Guatemala, Sapodilla ou Manilkara zapota L. O hábito estava longe de ser uma novidade quando os espanhóis chegaram por lá em 1518.

Em 1870, um americano chamado Thomas Adams Jr. era vizinho de um mexicano que se exilou nos Estados Unidos. Seu nome era Antonio López de Santa Anna. López tinha o hábito de aliviar as suas tensões com pedaços de chicle, aquela resina descoberta pelos maias, centenas de anos antes. Adams ficou curioso a respeito daquela goma que López mascava e pediu para o seu secretário lhe apresentar a novidade. Dias depois, Adams foi a uma farmácia e ouviu uma moça pedir um tablete de cera parafinada para mascar. Foi aí que teve um estalo, adicionou alcaçuz ao produto e o batizou de Black Jack. Fez o chicle em forma de pequenas bolas, embalou-as em caixas e passou a oferecê-las em estabelecimentos de Nova Jersey em 1872.

Porém, Thomas Adams primeiro tentou utilizar a substância chicle para substituir a borracha sintética na fabricação de produtos, antes de começar a fazer goma de mascar. Tentou fazer brinquedos, máscaras, botes infláveis e pneus de automóveis com a substância Chicle, retirada de uma árvore mexicana chamada Sapodilla, sem sucesso.

No ano de 1871, Thomas Adams patenteou uma máquina para fazer gomas de mascar, lançando em fevereiro o chiclete Adams New York Gum, vendido nas farmácias e drogarias.

Com o rápido crescimento e popularidade da goma de mascar nos Estados Unidos, a empresa começou adquirir outras marcas como a famosa goma de mascar chamada CHICLETS (lançada em 1900) e a marca dos chicletes DENTYNE (inventada em 1899).

O produto ganhou grande popularidade durante a Segunda Guerra Mundial, servindo como um fator decisivo para tirar o stress que as pessoas viviam na época. Depois de encerrada a guerra o consumo de chiclete disparou nos Estados Unidos e no mundo, fazendo com que a Adams se desenvolvesse rapidamente. Foi então que a empresa começou a desenvolver e lançar seus próprios produtos, como o chiclete CLORETS (introduzido em 1952), o único confeito que possuía Actizol e Clorofila, que neutralizavam gostos fortes causados por comidas, bebidas e cigarro, o chiclete sem açúcar TRIDENT (introduzido em 1962), a marca de drops HALLS (adquirida em 1971), o Bubblicious (introduzido em 1977), primeiro chiclete macio do mercado americano e o Bubbaloo (lançado no Brasil em 1984) trazendo um novo conceito para a época, chiclete de bola com formato redondo e com recheio líquido, proporcionando mais sabor a goma.

Chegada ao Brasil

Foi durante a Primeira Guerra Mundial, em 1945, que os brasileiros tiveram o primeiro contato com a versão industrializada dos chicletes, por meio do contato com soldados norte-americanos. O Ping Pong -- ícone da infância de muita gente -- foi o primeiro chiclete lançado aqui no Brasil pela Kibon.

Curiosidades:

Mais inteligentes

Existe um estudo feito pela Universidade de Nothumbria, na Grã-Bretanha, que reúne evidências que sugerem que o hábito de mascar chicletes pode ser bom para a memória e a inteligência. Segundo os pesquisadores, a freqüência dos movimentos feitos para mascar causa um aumento na freqüência cardíaca.
Eles acreditam que isso faça aumentar a oxigenação do cérebro, dando mais eficiência ás suas funções.

Chicletes para cachorro

Ah...essa mania de achar que os animais tem que fazer coisas de seres humanos!!......No começo do ano, uma empresa de produtos para cães anunciou o lançamento de chicletes caninos. São ossinhos maleáveis feitos com um couro comestível, de sabores e aromas variados. Segundo eles, a goma de mascar diverte e alivia o estresse dos animaizinhos, além de evitar o tártaro e o mau hálito.

Mascar chicletes ajuda a limpar os dentes

É importante lembrar que mascar chicletes não limpa os dentes. Apenas uma boa escovação e o uso habitual de fio dental é que vão limpar os dentes. Mas alguns dentistas recomendam mascar chicletes sem açúcar após um lanche ou uma refeição, pois o chiclete estimula a produção de saliva, o que ajuda a lavar as partículas de alimentos dos dentes. Mas é só por isso.

Engoli o chiclete, e agora?

É muito perigoso engolir chicletes, principalmente para as crianças, que podem ter um problema de prisão de ventre ou até mesmo um distúrbio respiratório. O chiclete, quando engolido, pode formar uma bola no intestino, principalmente no reto, e impedir a saída das fezes. Ele pode ainda se alojar no esôfago e, assim, prejudicar a respiração. Mas isso pode ocorrer com mais freqüência com as crianças que se habituaram a engolir chicletes, não com as que o fazem ocasionalmente. Quando o gostinho doce do seu chiclete acabar, cuspa-o fora, ok?

Um mito é dizer que mascar chiclete ajuda a tapear a fome. Não acredite, pois é pura conversa. E, com isso, você pode até desenvolver uma gastrite, pois a mastigação estimula a secreção de enzimas digestivas. E, como o organismo não tem alimento para digerir, acaba agredindo a parede do estômago, o que pode provocar até uma úlcera. E esse hábito não vai ajudar na sua dieta, só poderá comprometer a sua saúde. Além disso, chicletes contêm calorias.


Fonte:
O deus Google

Resolvi fazer a pesquisa, pois me bateu uma curiosidade de saber quantos chicletes em média uma pessoa consome durante a vida. Creio que vou ficar sem resposta.

2 comentários:

Júlia andreata disse...

Muito boa a pesquisa, ajudou muito no meu seminário! Muito obrigada, rs.

Giuliane disse...

Obrigada pela visita, fico lisonjeada tbm por ter ajudado...continue visitando o blog.