sexta-feira, 13 de junho de 2008

Chorando por dentro

Essa semana eu me vejo diante de uma situação inusitada. Domingo meu amigo (quase irmão) Jullyo me disse que ia embora pra São Paulo. Eu fiquei triste e até chorei um pouco, um pouco não muito. Parecia que ele ia morrer e não se mudar. Claro que não chorei na frente dele, nem de ninguém. Está tudo resolvido, ele não vai mais. Quer dizer, não agora, talvez final de ano. O problema foi o que o choque de receber a noticia provocou nas minhas emoções. Estou sentindo uma enorme vontade de chorar, mas estou feliz. É como se eu quisesse por pra fora a tristeza mas preciso de uma válvula que acione o choro. É como se precisasse a tempo disso, e boa parte saiu quando chorei por meu amigo, mas sinto que ainda há muito a ser chorado. Não sou de chorar, menos ainda em público. O que faço pra por isso pra fora. Se fosse como vomitar que é só por o dedo na garganta e chamar o Hugo.

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