De todos os chefes de Estado que visitaram o Brasil nos últimos anos, dois se destacam pelo contraste e o modo como foram (ou não) recebidos:
Um deles foi eleito numa eleição notadamente marcada por fraude (cuja extensão não pode ser medida, pois houve apenas uma recontagem parcial com grande número de votos fraudados). As forças de segurança de lá alertam que não terão "misericórdia" com os opositores, e um deles, uma mulher, foi morta em frente às câmeras por um tiro apenas por estar em meio à multidão. Várias pessoas são presas apenas por protestar, e o governo desligou o serviço de celular e a internet, para evitar a organização de mais protestos. Esse chefe de Estado é cínico, arrogante e deslavadamente mentiroso, que sustenta que um dos fatos mais chocantes e amplamente documentados da 2ª guerra (o holocausto) simplesmente não existiu, apenas porque ele assim o diz.
O outro líder é um chefe de Estado sem Estado. Pra não morrer numa invasão militar feita sem motivos pelo país vizinho, fugiu aos 15 anos para a Índia, onde está exilado. Seu povo, mesmo há 50 anos sob opressão do invasor, o tem ainda como líder espiritual. Dá a volta ao mundo pregando a paz e o diálogo, a não-violência e a democracia, e como tal sempre esteve aberto a negociações com os invasores em busca de um mínimo de autonomia e melhores condições de vida para seu povo, infelizmente sem sucesso por conta da intolerância do invasor, que sufoca qualquer expressão contrária ao regime até em seu próprio país, não hesitando em matar milhares de estudantes em um famoso protesto, há exatos 10 anos.
Qual desses líderes o presidente eleito pelo povo brasileiro recebeu de braços abertos?
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