Essa semana eu me vejo diante de uma situação inusitada. Domingo meu amigo (quase irmão) Jullyo me disse que ia embora pra São Paulo. Eu fiquei triste e até chorei um pouco, um pouco não muito. Parecia que ele ia morrer e não se mudar. Claro que não chorei na frente dele, nem de ninguém. Está tudo resolvido, ele não vai mais. Quer dizer, não agora, talvez final de ano. O problema foi o que o choque de receber a noticia provocou nas minhas emoções. Estou sentindo uma enorme vontade de chorar, mas estou feliz. É como se eu quisesse por pra fora a tristeza mas preciso de uma válvula que acione o choro. É como se precisasse a tempo disso, e boa parte saiu quando chorei por meu amigo, mas sinto que ainda há muito a ser chorado. Não sou de chorar, menos ainda em público. O que faço pra por isso pra fora. Se fosse como vomitar que é só por o dedo na garganta e chamar o Hugo.
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